terça-feira, 30 de outubro de 2007

O Reino vs O Mundo é plano


Depois de ver o filme O Reino, que nos dá uma ideia da forma de actuar de um grupo terrorista e do seu combate pelos americanos, lembrei-me de um livro que li há pouco tempo chamado O Mundo é plano de Thomas Friedman, em que o autor dá vários exemplos da forma como os ricos e os pobres se relacionam cada vez mais na procura de melhores resultados no fabrico de diversos produtos e em que nos dizia que a única forma de se lutar contra o terrorismo e contra a pobreza de um modo geral é através do desenvolvimento económico, intelectual e cultural dos países mais pobres, fazendo-os jogar num mercado global, o que levará com que o Mundo fique cada vez mais plano. Sou adepto desta tese.
Mas a realidade teima em contrariar esta vontade de vivermos todos num mundo plano em que a competição e a luta será apenas de cérebros, não usando bombas para destruir gente inocente. Há gente que não tem interesse nenhum em viver num mundo assim, tentando fazer-nos regressar à idade da pedra em que vivem. Conseguirão?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

As Duas Faces da Guerra!


Noite agradável, a de Sexta-Feira na culturgest, a ver As Duas Faces da Guerra de Diana Andringa (Portugal) e Flora Gomes (Guiné-Bissau) sobre a Guerra colonial/Libertação na Guiné-Bissau. Sala cheia, maioritariamente de portugueses rindo-se e emocionando-se com episódios da história recente que envolveu os dois países. Aparentemente, sem ressentimentos.

Gostei desta abordagem inicial ao tema, embora tenha faltado alguma análise das situações e foi pena não se ter ouvido personalidades importantes e com responsabilidades na Guerra.

Esperam-se mais trabalhos do género, para que possamos todos aprender com as experiências do passado e que nos permita construir um futuro diferente.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

CP vs A náusea!


O dia amanhecera enublado, calmo, pacífico.O fim de semana fora agradável. Estava de volta a casa, entre livros e jornais, em paz comigo.
O comboio-Alfa da CP avança por terras de Portugal. Confesso que não reparo na beleza do que me rodeia. Estou concentrado. Dou razão a mim próprio pela decisão de fazer a viagem de comboio. Não me importo de pagar mais por isso. Sim, sou daqueles que têm náuseas brutais quando andam de autocarro por exemplo. Mas hoje não. Tudo corre bem.

De repente, estamos em Alhandra, o comboio pára. Penso para mim, coisa rápida, o costume. O maquinista avisa que tem de parar por um instante. Havia obras na linha.Sem problemas penso eu. Continuo calmamente a ler as minhas coisitas, não tenho pressa. De repente, novamente o maquinista. Desta vez para avisar aos distintos passageiros (pelos vistos eu incluído), que o resto da viagem teria de ser feita num autocarro ao serviço da CP.Lindo pensei eu.

Lá entrei no dito autocarro, com as tias todas da primeira classe em altos berros, como se as suas reclamações fossem mais importantes que as do resto do povo.

E de repente a náusea. Está de volta. E para ajudar as coisas tenho de ouvir as tias a fazerem-se ao motorista(de repente esqueceram-se das reclamações, incluindo os pedidos de almoço)e pior..tenho de ouvir a RFM (como é que é possível passar sempre a mesma música????) e o Alejandro Sanz a altos berros..
Neste momento estou quase mas mesmo quase a vomitar, mas heis que... sou salvo pela chegada à garre do Oriente. UFF!

Estou quase a capitular para o carro! Ouviste mãe?

Os meus agradecimentos à CP por me fazer viajar de autocarro de novo e por me fazer reviver a Náusea.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Privação

Começo a entrar em Privação!

Os dias vão passando, e as minhas séries nunca mais voltam.
As noites vão-se ocupando com maior dificuldade.

Ando com insónias.

Voltem depressa. House e Prison Break pelo menos.
Senão a televisão portuguesa mata-me de...tédio.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Instantes!



No instante anterior parecemos ter o mundo nas nossas mãos. O futuro parece promissor e risonho. Nada nem ninguém nos pode parar!

No instante seguinte..os destroços de uma vida que poderia ter sido.
O amanhã parece deixar de fazer sentido. Tudo muda.
Deixamos de acreditar de que vale a pena lutar. A vitória deixa de ter qualquer sabor.

Passamos a tentar aproveitar pequenos instantes de vida, de alegria, de ternura..de humanidade. É tudo o que nos resta.

E de repente descobrimos pequenas pessoas que não deixam desmoronar o nosso pequeno mundo. Basta um olhar, uma palavra, um caminhar, uma mensagem ou uma simples presença para que as coisas pareçam ganhar algum sentido de novo.

Estas palavras são para ti que me fazes ter instantes de esperança.